A abertura da Pajelança Quilombólica Digital – Territórios Digitais Livres aconteceu no dia 20 de abril à noite, com uma roda de apresentações e saudações ao Baobá e aos Ancestrais. Conduzido pelo Mestre TC Silva da Casa de Cultura Tainã, o diálogo encantou os presentes quando o mesmo explicou sobre a importância de defe   nder os territórios físicos e digitais, e de como descobriu sua Africanidade na tenra infância lidando com os afazeres rurais e contato direto coIMG_6586m a natureza.
“Sentei com meu vô na frente do casebre que ele tinha, e foi ali, entre o canto dos pássaros e barulho dos bichos noturnos, naquela hora mágica em que o sol se põe, que percebi que eu e ele éramos um só, mesmo com quase um século separando nossas idades”, relatou TC Silva.

Representantes de vários Movimentos Sociais e Culturais de diversas partes do Brasil marcaram presença. O diálogo se iniciou com uma prece da YashIMG_6666odhan do Rio Grande do Sul, e logo após os tambores soaram para que a noite se estendesse em harmonia e consciência sob a égide de Exu. A abertura foi transmitida ao vivo pelo Coletivo Socializando Saberes.

No dia 21, o café foi servido cedo e houve uma interação com mais alguns representantes de movimentos que chegaram pela manhã para o encontro, assim como diversos repreIMG_6730sentantes da sociedade civil. Ao som dos tambores, os diálogos começaram e propostas de oficinas foram expostas para se integrarem à programação do encontro ao longo da semana. Apropriação das tecnologias digitais, softwares livres, construção da Mucua (servidor do Baobáxia), Cinema Independente, Tambores de Aço e inúmeras atividades que compõe o dia a dia de uma rede mais humanizada e plural.

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